Iniciamos 2009 e certamente notamos a diferença. Fala-se em crise a todo momento e talvez a maior "crise" seja de percepção, pois vivenciamos e reagimos conforme o que "ouvimos e vemos" na mídia, porém devemos questionar o cenário global e realmente "absorver" aquilo que pode interferir nas nossas vidas cotidianas. Por exemplo, na vida política temos certeza que a crise não vai abalar as benesses dos nossos governantes, pelo contrário o que ocorre é uma série de medidas em prol de suas "necessidades emergenciais", que crescem em momentos de insegurança. Mas afinal, todo povo tem os governantes que merece, pois seus líderes foram eleitos numa democracia de plenas liberdades constitucionais.
Enquanto isso o discurso otimista dos líderes mundiais apontam para soluções tipo "pacote" que apenas injetam dinheiro nos setores "escolhidos a dedo", como nos EUA onde as montadoras já levaram quase a metade dos 700 bilhões de dólares, impressos rápidamente na casa da moeda americana, apenas tinta e papel, porque o lastro bancário em ouro, por exemplo, faz muito tempo que não existe mais.
Então nos perguntamos, o capitalismo vai acabar? Não, logo não vai, porque o modelo capitalista está enraizado demais e não "captou" ainda a verdadeira crise, a meu ver de sustentabilidade ambiental, aquecimento global e falta de incentivo na geração das chamadas energias renováveis. Temos visto algumas tímidas iniciativas, em desenvolver novos modelos para as sociedades ditas "modernas", mas como a crise fala mais alto, muito pelo contrário, as chaminés devem ter mais importância do que nunca em "exalar" fumaça, como sendo "sinônimo" de produção em ritmo de retomada.
Produção baseada em créditos de carbono, parece fazer parte de uma solução em andamento, com a compra dessas "emissões" pelos países ricos e que devem retornar em desenvolvimento ao terceiro mundo, aportando um maior volume de investimento "limpo", o que na maioria das vezes não acontece, pois temos um "terreno" fértil e com legislação branda, para os "investidores globais" não comprometidos com o futuro do planeta. Já seria um bom começo incentivar a produção mundial mas sem o alto custo em aumentar a poluição global.
Pessoal, vamos valorizar o meio ambiente, cada um fazendo sua parte, para que: "Um mundo melhor é possível", não tenha sido só o tema escolhido dos Fóruns Sociais Mundiais. Abraços a todos! Até a próxima! Horn, A.