segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Paradigmas e Paradoxos

Olá pessoal! Chegando mais um fim de ano e este talvez não vai deixar saudade, porque se até o primeiro semestre foi ótimo, depois a "escorregadela" do mercado imobiliário americano, foi se aprofundando até "puxar" o resto do mundo consigo, pressionando as conhecidas "ações podres", com bilhões de dólares se evaporando. Os bancos depois de muito lucrarem, viram seus papéis na bolsa despencarem até serem "varridos" para baixo do tapete de grandes instituições governamentais, seja em forma de aquisição, incorporação ou até "absorção" uma prática até então não empregada, num "livre mercado" que agora já não é tão "livre" assim! Mas isso é o fim do mundo? Nem tanto, alguns já se arriscam a palpitar, pois sabemos que onde há crise, existem oportunidades também! Porém devemos observar que os modelos para negócios evoluiram, temos ferramentas hoje que fazem a diferença na gestão, logística e operacional para várias atividades produtivas e de serviços, mas porque o receio então? É simples, tudo que demanda um esforço, seja de comunicação ou mesmo de processos, causa um certo "desconforto" pois sempre demanda mais estratégia e execução além do que estava sendo praticado, mas é isso mesmo, os tempos atuais refletem isso, mais trabalho e menos rendimento, nesse sentido, está o desafio dos novos tempos. E isso é lógico, pois com um grande aumento populacional, fazendo com que em 50 anos, o planeta tenha dobrado de tamanho em número de pessoas e já resultando numa demanda maior, em todas as áreas, e ocorrendo um certo "desequilíbrio de oferta" onde a produção de alimentos "contrasta" e porque não dizer "rivaliza" com os bens de consumo, em outras palavras, se a produção de carros, continuasse no ritmo em que estava, acabariamos "plantando" para abastecer e "bebendo água reciclada" para saciar a sede! Paradigmas tem que ser quebrados, sutentabilidade precisa ser mais do que um "termo" ecológicamente correto, o planeta necessita de uma "nova ordem mundial" onde a humanidade volte a valorizar o que realmente tem importância! Preservação da natureza, focar no desenvolvimento de energias renováveis, educação ambiental nas escolas, como matéria obrigatória para as novas gerações, tudo isso somado com atitudes positivas, certamente vamos confrontar os paradoxos que somos obrigados a enfrentar, como as diferenças sociais, econômicas e culturais, acentuadas pelo "discurso da crise" mas que não devem "ofuscar" nossa visão empreendedora e as ações estratégicas, necessárias para superar este momento de transição global! Que venha 2009 e saberemos quem estava certo!
Até lá vamos aproveitar este fim de ano, pois poderá não haver outro igual! Nada de "catastrofismo" mas, apenas podermos pensar melhor no que devemos fazer para melhorar no presente e "transmitir" ao futuro das novas gerações! Um mundo melhor é possível! Grande abraço! Horn.